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MPT e UFPA celebram acordo de cooperação para fortalecer ações de combate ao trabalho escravo no Pará

Iniciativa conta com a atuação direta da Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da UFPA

O Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT PA-AP) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) celebraram nesta segunda-feira (19), um acordo de cooperação técnica para a implementação de programas e ações voltadas ao combate ao trabalho escravo contemporâneo no Pará. A assinatura foi realizada na sede do órgão ministerial, em Belém, e contou com a participação do  vice-reitor da instituição, Gilmar Pereira da Silva.

A cooperação tem por objetivo conjugar esforços para a viabilização de assistência jurídica gratuita aos trabalhadores vítimas da escravidão a ser promovida pela CCTE/UFPA, em casos encaminhados pelo MPT, acompanhar mediações extrajudiciais, entre outros.

Para a procuradora-chefe do MPT PA-AP, Rejane Alves, a Clínica de Trabalho Escravo é um marco na atuação institucional da Universidade, e também representa muito para a atuação do MPT. “A oportunidade de atuar ao lado da Universidade, que é esse celeiro de conhecimento, fortalece o trabalho do MPT. Nossos desafios são grandes, por isso é importante que possamos agir conjuntamente na busca dessa transformação social”, destacou.

“Ao se propor a atuar nesta temática, a Universidade, por meio da Clínica, demonstra uma responsabilidade importante que vai além da mera funcionalidade do seu trabalho. Estamos honrados em firmar essa parceria com o MPT, que tem se posicionado de forma significativa nessa luta. Que possamos aprofundar esse diálogo para avançarmos ainda mais nessa grande tarefa”, afirmou vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva. 

A parceria prevê ainda, dentre outros pontos, o acompanhamento e utilização de políticas permanentes para combater o trabalho escravo, fortalecendo o diálogo social; a promoção de estudos e pesquisas sobre causas e consequências dessa conduta para auxiliar na sua prevenção, e o fomento de ações educativas e pedagógicas para sensibilizar a sociedade civil e as instituições públicas e privadas sobre o tema. O acordo terá duração de 5 anos, podendo ser alterado ou prorrogado a critério das partes. 

Também participaram da cerimônia a procuradora do Trabalho Silvia Silva, titular da Coordenadoria Regional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONAETE), o procurador do Trabalho Faustino Pimenta, vice-coordenador regional da CONAETE; a Profª. Dra. Valena Jacob, coordenadora da Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da UFPA (CCTE); e o  professor Dr. Ricardo Rezende, do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro  (GPTEC/UFRJ).

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

 

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